As minhas crianças se perderam na necessidade de sobrevivência. Tudo o que se vê são olhos vazios e lembranças cheias de mágoas.
A tão linda inocência deu lugar à malícia adulta.
Como a cidade, os corações se tornaram cinzas.
Uma melancolia se estabeleceu na existência humana e enquanto vivem sua dor, fumam sua pedra homeopática.
Náuseas e calafrios em tudo que vejo.
Esse não é o mundo que sonhei. Quem sonharia com a destruição?
Todas as melodias, alegrias se diluíram no poluído ar.
A tristeza impera em meu coração. E talvez nunca saia.
Nas mazelas brotam palavras.
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